Olá, Viajante!
Dessa vez, vamos com uma pauta engraçadíssima e que, por isso mesmo, deve ser levada a sério: O HUMOR!
Afinal, rir de tudo é desespero?
O brasileiro tem mostrado para todo o mundo o seu talento inquestionável para o humor. Praticamente não há assunto que não possa virar um meme, um esquete ou um tuíte engraçado.
- Aliás, o nosso leque de recursos humorísticos é cada vez mais vasto! Tem de tudo um muito: auto-depreciação, deboche, humor bobo e ironias afiadas… No final da newsletter vamos colocar nossos perfis de humor preferidos.
Mas afinal, tem problema rir tanto? Podemos achar graça e levar as coisas a sério ao mesmo tempo?
Não se engane: humor é coisa séria!
Abrão Slavutzky, em seu livro “Humor é Coisa Séria“, disse:
“O humor é um jogo que integra alegria e tristeza, comédia e tragédia, criando uma forma própria de ver o mundo.” |
Além disso, Slavutzky nos lembra que o humor não é estático: “Não há só um humor, mas muitos, para todos os tipos e gostos, e variam segundo a cultura e o tempo“.
O humor é intercultural como o viajante! Olha que lindo!
Então vamos pensar: o que diferencia o humor brasileiro dos outros lugares do mundo?
Brasil: uma fábrica de memes
O Brasil sempre foi conhecido como um país alegre, que consegue driblar* mesmo as situações difíceis com humor!
Isso é especialmente fácil de ver com criação de memes no Brasil! Memes nada mais são do que ridicularizar situações absurdas ou estranhas. Sob a lente do humor, eventos ilógicos ganham sentido.
- Vejam o caso do manifestante que ficou agarrado na frente do caminhão enquanto o caminhoneiro dirigia. A situação foi tão perigosa e surreal, num contexto tão conturbado de pós-eleições, que poderia gerar um desespero coletivo ainda maior.
E aí entra o humor como forma de contornar o sofrimento. Uma acontecimento angustiante foi ressignificado para se transformar em algo engraçadamente ridículo.
Um Supereu mais leve
Freud, pai da psicanálise, escreveu um trabalho intitulado “O Humor”. Já tendo criado as três instâncias da psique (ego, superego e id), ele propôs a presença de “um Supereu suave, leve, que acalma o Eu diante das angústias e pesos da vida“ (Slavutzky, Humor é Coisa Séria).
Veja com atenção: Freud diz que a psique saudável usa o humor para acalmar as angústias, enfrentar de desafios, e não como mecanismo de fuga dos problemas, ok?
Então, agindo de boa fé, que mal tem trazer umas risadas e um olhar mais leve para uma situação?
Se quiser garantir umas diversões, siga esses perfis aqui:
“O humor é um dom precioso e raro”.
Freud
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Abraços virtuais!