Olá, Viajante!
Quais são os planos para o final de semana? Vai virar o caneco ou está pensando em beber menos e ficar mais de boa?
Se a sua resposta for a segunda opção, saiba que você não está sozinho: uma matéria do UOL mostrou que as pessoas – especialmente os jovens – estão evitando o álcool cada vez mais.

Preguiça de ressaca…
As bebedeiras homéricas, que viraram uma tendência na temporada da pandemia, parecem estar de ressaca. De acordo com vários estudos que confirmaram a redução do álcool, inclusive entre jovens brasileiros, agora os especialistas levantam hipóteses para isso, como:
- maior preocupação com a saúde;
- efeitos indesejáveis no dia seguinte;
- medo dos vexames da bebedeira (desde ligações inconvenientes até vídeos na redes sociais);
- substituição do álcool por outros entorpecentes.

Estou bebendo por quê?
🗣 Nunca se falou tanto de saúde mental como nos últimos anos.
Embora, o isolamento social durante a pandemia, o medo de ficar doente, as mudanças no formato de trabalho, entre várias outras questões, trouxeram uma carga mental pesada para praticamente todas as pessoas do mundo.
E água mole em pedra dura, tanto bate até que fura: pois é tanta conversa sobre saúde mental que muita gente resolveu dar uma checada em si mesmo.
🧐 Tô bem? Tô feliz? Tô triste? Tô bebendo demais?
O que vemos no consultório é que, para muitas pessoas, caiu a ficha que o consumo de álcool era excessivo e desnecessário. |
Enfim, essa conclusão vai desde a percepção da pressão social para beber mesmo sem estar afim, até a observação da bebida como mecanismo de fuga dos problemas.
- Contudo, somado, claro, à ressaca física e moral que pode durar dias. 🤦
Então, nosso convite é para que você observe como a bebida aparece no seu contexto individual e social:
- estou com vontade de tomar uma cervejinha ou alguém está botando pressão?
- se cansei de beber, consigo parar ou acabo empurrando para dentro?
- fico sem noção ou faço bobagem toda vez que bebo?
- tenho acordado no dia seguinte com a sensação de que me diverti ou que poderia ter bebido menos?
Para deixar claro, essas reflexões não são para gerar culpa e nem fazem um diagnóstico de abuso ou alcoolismo.
Afinal, o objetivo – como sempre – é estimular a autoconsciência e a observação cuidadosa sobre si mesmo.
Meu comportamento está alinhando com quem sou e quem quero ser? Se você acredita que precisa conversar com alguém sobre essa questão, 🙋 nossas psicos têm todas as ferramentas para te ajudar – é só clicar aqui e escolher sua psicóloga 😉
Abraços virtuais!